A Importância das Alternativas às Moedas Fiduciárias e Instituições Financeiras
Fique livre de bancos e governos, já existe uma solução.
Burocracia Governamental e Liberdade Transacional
A intervenção excessiva dos governos limita a liberdade transacional dos indivíduos.
Liberdade transacional refere-se à capacidade dos indivíduos de realizar transações financeiras sem a intervenção, controle ou censura de entidades governamentais ou intermediários financeiros tradicionais. Esta ideia está enraizada nos princípios do libertarianismo, que valorizam a liberdade individual, a soberania pessoal e a autonomia frente ao Estado.
No caso da Venezuela (por exemplo) a crise econômica e as rígidas regulamentações governamentais forçam os cidadãos a buscar alternativas, como as criptomoedas, para escapar da inflação e das restrições cambiais. O mesmo ocorreu na Argentina, que impedia que as pessoas comprassem o quanto quisessem de dólares, sempre com a desculpa de “proteger” a moeda nacional.
A burocracia impede transações rápidas e eficazes, o que dificulta o acesso ao dinheiro necessário para a sobrevivência diária.
Claro que possuímos hoje uma ferramenta como o PIX, que, por mais que seja rápido, não é 100% eficaz nem garante soberania de ninguém, visto que seus dados vão diretamente para a base de dados do Banco Central, que pode fazer o que bem entender com isso, incluso ser hackeado e ter seus dados vazados.
Busca por Alternativas ao Dinheiro Fiduciário
A desvalorização constante da moeda local, como o bolívar venezuelano, o peso argentino, lira turca ou o real brasileiro, leva os cidadãos a procurar formas de preservar seu poder de compra.
As criptomoedas, com destaque para Bitcoin e stablecoins como Tether, emergem como soluções viáveis nessas situações. A volatilidade da moeda e as altas taxas de transação bancária tornam o uso de criptomoedas uma escolha lógica para muitos.
Claro, temos pessoas que preferem se proteger com a compra de imóveis, investimento em jóias, talvez em títulos públicos atrelados ao IPCA, mas já tivemos oportunidade de explicar por que nenhum desses é de fato uma solução para o problema trazido acima.
Subversão das Burocracias
Os venezuelanos utilizam métodos criativos para contornar as proibições e burocracias governamentais. Plataformas peer-to-peer e exchanges como Binance (não entrando no mérito de ter KYC e ser centralizada) permitem a conversão de criptomoedas em moeda local ou dólar, facilitando a manutenção do poder de compra. Mesmo com riscos regulatórios, essas alternativas oferecem um meio mais rápido e barato de transferir fundos.
Mesmo com mais e mais dificultadores, as pessoas migram para a forma mais fácil de adquirir uma moeda que mantenha seu poder de compra. Mas é claro, o estado sempre acha uma forma de atrapalhar ainda mais, afinal, eles querem manter o controle.
Para quem deseja comprar criptomoedas no Brasil, recomendamos a Sovereign Swap, sem KYC, sem burocracias, com privacidade.
Comparação com o Brasil
O cenário venezuelano serve como um alerta para o Brasil. A elevação do dólar, desvalorização do real e o aumento das burocracias e impostos podem levar os brasileiros a adotar estratégias semelhantes. A história da Venezuela mostra que uma economia em crise pode forçar os cidadãos a buscarem alternativas fora do sistema financeiro tradicional.
Ainda não é tanto a realidade do brasileiro visto que muitos não entendem, não acreditam ou preferem encontrar outras formas de se blindar que não com criptomoedas. O que está tudo bem, afinal, cada um tem seu tempo.
De toda forma, quanto pior for a situação, mais as pessoas se permitem tentar outras soluções. Quando os indivíduos estiverem de fato cansados de perder dinheiro, olharão com bons olhos para as alternativas possíveis com criptomoedas.
Criptomoedas como Solução
As criptomoedas oferecem uma forma de subverter os problemas causados pela ingerência política. Permitem transações rápidas, seguras e com menores taxas, além de proteger o valor contra a inflação caso você compre dólar (ao exemplo de USDT ou Bitcoin). O uso crescente de criptomoedas na Venezuela, Argentina e Turquia demonstra sua eficácia em fornecer uma rede de segurança financeira.
Além disso, você estará distante dos desmandos políticos que fazem a sua moeda variar em relação ao mundo. Independente do que for decidido no Congresso Nacional, seu dinheiro continua forte e estável.
Necessidade de uma Economia Circular
A construção de uma economia circular baseada em criptomoedas pode libertar os cidadãos das limitações das moedas fiduciárias e das instituições financeiras tradicionais. Além de evitar compliances excessivas, essa prática oferece benefícios tributários e maior controle sobre os próprios recursos. Criar uma economia que funcione fora do controle governamental é essencial para preservar a liberdade financeira.
Pense comigo: você usará wallets que não possuem seu CPF/CNPJ. Você transacionará valores em uma rede pseudo-anônima, não podendo garantir que aquele valor realmente pertence a você. Você pagará por bens e serviços usando essa representação digital de um pagamento com dinheiro vivo.
Quem te vende algo e recebe em criptomoedas, pode usá-las para pagar por outros bens e serviços, assim girando uma economia circular com essa criptomoeda. Além de ter menos dinheiro passando na conta da sua empresa, o que vai diminuir o imposto a ser pago, o produtor que recebe em cripto não precisará mais pagar tanto imposto, podendo reduzir preços ou não aumentar quando uma nova lei absurda for criada. Se as pessoas conseguem comprar de terceiros sem que haja essa cobrança, podemos reduzir o que chamamos de imposto sobre o consumo, algo extremamente comum no Brasil.
Conclusão
A crise econômica na Venezuela exemplifica os perigos da dependência de moedas fiduciárias e instituições financeiras tradicionais. As criptomoedas emergem como uma solução eficaz para proteger o poder de compra e garantir a liberdade financeira, desde que você saiba usá-las, claro. Observando a situação venezuelana, o Brasil deve considerar a adoção de alternativas que possam prevenir uma crise semelhante e promover uma economia mais resiliente e independente, a não ser que as pessoas queiram pagar mais impostos e não se importem com mais burocracias, claro.